2016 - foto com alguns dos grandes responsáveis pelo sucesso da FEAGRO/JERSEY e pelo título de CAPITAL NACIONAL DA RAÇA JERSEY |
EDÉSIO ÖENNING, há 35 anos, iniciou-se na criação da raça Jersey. Exatamente no município de Braço do Norte, sul do estado de Santa Catarina, no Vale Catarinense. Com 30 ha distantes 3 km do centro da cidade, suas cerca de 120 Jersey da mais alta genética são tratadas de forma a produzir o máximo do leite de melhor rendimento industrial, possuidor das melhores qualidades organolépticas reconhecidas no mundo inteiro: o LEITE DE JERSEY.
A dedicação de EDÉSIO, além do reflexo em sua própria produção com mais de 500 litros diàrios proveniente de 28 vacas em ordenha, foi muito mais longe: influente na política e na sociedade local, abrangendo todo o Vale, foi o fundador da FEAGRO, uma das grandes feiras de agronegócios do Brasil, e o maior responsável pelo título concedido recentemente à Braço do Norte de CAPITAL DA RAÇA JERSEY NO BRASIL. No primeiro evento, em 1991, com improvisado espaço coberto com lonas, o jurado foi o eng.agr.Carlos Alberto Teixeira Petiz que, recomendando aos expositores que engordassem menos seus animais, gostou do que viu em pista, da vontade de seus apresentadores em causar uma boa impressão em pista.
Associado da ACCB (Associação Catarinense de Criadores de Bovinos) desde 1982, exerceu a sua presidência na gestão 1993/94, assim como a do NÚCLEO DE CRIADORES DE JERSEY DE BRAÇO DO NORTE em 1991/92. EDÉSIO entende que "o papel das Associações de Criadores é indispensável como apoiadora e orientadora para todos os que atuam, ou pensam em atuar, na área leiteira, a ACCB existindo para falar por nós pois, sem uma entidade representativa, não conseguiríamos avançar e desenvolver nosso trabalho; sòmente através da Associação, e organizados, podemos dialogar com outras esferas do poder - econômicas, políticas ou sociais."
OS PRESIDENTES DO NÚCLEO DE CRIADORES DE GADO JERSEY DE BRAÇO DO NORTE:
1991 a 1992 - EDÉSIO ÖENNING
1993 a 1996 - BELMIRO STANG
1997 - NILTON BUSS
1998 - ANTENOR LOCH
1999 a 2000 - ILSON (Pila) LOCH
2001 a 2002 - ADEMIR BELTRAME
2003 a 2004 - ANTENOR LOCH
2005 a 2006 - VALDINEI (Nei) ROHLING
2007 a 2008 - BERTILO BOEING
2009 a 2010 - ANTENOR LOCH
2011 a 2014 - VALDIR "Canela" SCHMOELLER
2015 a 2017 - MARIA ROSINETI "Rosi" S.EFFTING
JURADOS DE JERSEY EM BRAÇO DO NORTE (ordem alfabética)
Albert Kuiper
Altair Valotto (2 x)
Carlos Alberto T.Petiz (2 x)
Carlos
Guilherme Rheingantz
John
White
Larry
Schirmann
Luiz Felipe Grecco de Mello
Patrick (canadense)
Robert
Jarrel
Roberto
Lopes
Roger
Turner
Ruan
Felicio
Stephen
Borland
AS CAMPEÃS DE 2016
Município
de Braço do Norte
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22 de outubro
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Fundação
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Braçonortense
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Municípios
limítrofes
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Características
geográficas
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141,52 hab./km²
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Indicadores
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Braço do Norte é município do sul do estado de Santa Catarina, Brasil, pertencente
à mesorregião
do Sul Catarinense e microrregião
de Tubarão. Dista 173 de Florianópolis, a capital estadual, com área de
221,311 km² e população de 31 319
habitantes, segundo estimativa em 2014 do IBGE. 43º mais populoso de
Santa Catarina, e o quarto de sua microrregião, o rio Braço do Norte banha a cidade.
Braço do Norte foi emancipada de Tubarão em 1955,
após sofrendo os seguintes desmembramentos: Rio Fortuna em 21 de junho de 1958, Santa
Rosa de Lima em 10 de maio de 1962,
e São
Ludgero em 12 de junho de 1962.
A origem do
topônimo Braço do Norte provém da época da conquista de terras a montante do rio Tubarão, após a
ocupação do atual centro da cidade de Tubarão, quando os
desbravadores encontraram a foz do atual rio Braço do Norte no rio Tubarão, braço fluindo do norte
geográfico, atual distrito de Barra do Norte pertencente ao município de São Ludgero.
A partir do
início do século XIX, com a subsequente abertura de caminhos para Lages por
tropeiros serranos, quando Lages foi integrada à Capitania
de Santa Catarina em 1820, um desses caminhos foi a estrada da Serra do Imaruí, partindo do
rio Tubarão em sentido norte e margeando o rio Braço do Norte passando em Braço
do Norte no atual bairro Lado
da União, onde Guerrilha instalou uma pousada destinada aos
tropeiros.
O atual
município de Braço do Norte, a primeira colonização alemã no litoral sul de
Santa Catarina, teve diferentes denominações, oficiais ou não: Guerrilha, devido ao posseiro José
Mariano Guerrilha (1839); Quadro do Norte, devido ao
formato de suas quadras, projeto do agrimensor Carlos
Othon Schlappal, que projetou as largas ruas do centro, quando
somente cargueiros (animais de carga, cavalos e muares) conseguiam transitar
até o porto de Gravatal (1879). Os
colonos estabelecidos em Braço do Norte, acompanhados pelo padre Guilherme Roer,
estabeleceram-se onde está situado atualmente o centro de São
Ludgero; Collaçópolis, devido ao Coronel Collaço, de acordo com
lei do ano 1926; Braço do Norte, denominação
definitiva fixada por lei do ano 1928. A ocupação do Vale do Braço do Norte
iniciou com a abertura de um caminho dos tropeiros até o Porto
de Laguna em 1773. Sua evolução foi mapeada pelo
trabalho investigativo do padre João
Leonir Dall'Alba.
A origem do atual município de
Braço do Norte remonta ao deslocamento de colonos alemães assentados
inicialmente na região da Colônia
Teresópolis, de relevo inóspito à agricultura, que em busca de terras melhor
agriculturáveis foram conduzidos pelo padre Guilherme
Roer para assentar-se na região da atual cidade de São Ludgero, às margens do rio Braço do
Norte, entre dois núcleos coloniais portugueses fixados um na Barra do Norte,
foz do rio Braço do Norte no rio Tubarão, e outro no atual centro de
Braço do Norte, na margem esquerda do rio Braço do Norte, diretamente oposta à
antiga hospedaria de Manoel Guerrilha, no caminho lageano da Serra do
Imaruí.
Não foi uma colônia
oficialmente estabelecida com incentivos imperiais. O colono pagou meio real pela braça quadrada, estabelecendo-se
nos dois lados do rio Braço do Norte. Os lotes foram medidos a partir da Barra
do Norte em ambas as margens do rio, respeitando pela margem direita as terras
da concessão Rabello. Mediam 150 braças de frente por 833 e 1/3 braças de
fundo, totalizando 125000 braças quadradas. Assim, cada lote custou apenas
62$500 réis (62 mil e quinhentos
réis).
Atendendo a vasta região do
atual município, o padre Guilherme Roer foi o principal
responsável por trazer as famílias dos 52 colonos provenientes da colônia
Teresópolis que se fixaram na região, entre a Barra do Norte e Braço do Norte,
atualmente o município de São Ludgero.
Luís Martins
Collaço, o coronel Collaço, indicou ao padre Guilherme Roer as terras
pertencentes então ao município de Tubarão onde foram assentados os colonos
alemães fundadores da colônia espontânea do Braço do Norte. Em sua memória é
denominada a Praça Coronel Collaço.
Sobre a planta da sede de
Braço do Norte, o documento 8-81 de João Leonir Dall'Alba no seu livro "O Vale do Braço do Norte"
relata: "Memorial e
explicação da planta da sede da colônia do Rio Braço do Norte, no município de
Tubarão, Província de Santa Catarina, pelo engenheiro Carlos Othon Schlappal,
1881: Ocupando a colônia do rio
Braço do Norte desde a junção do dito rio com o Tubarão, o seu vale em ambas as
margens, numa extensão de 70 km, sem ter ficado um terreno reservado para a
sede do referido núcleo colonial, e tendo um lugar muito próprio para este fim,
de propriedade particular, dirigi-me respeitosamente em 15 de janeiro de 1879
ao Exmo. Sr. Presidente da Província, fazendo Sua Excia. ciente da conveniência
de efetuar a troca com particulares, por terras pertencentes ao Estado, do lugar
onde deve ser a sede do referido núcleo colonial. Por ofício da Presidência de
15 de maio do mesmo ano em resposta ao meu dito Ofício, foi-me enviado por
cópia o Aviso do Ministro da Agricultura de 30 de abril do mesmo ano,
autorizando a efetuar a referida troca, por terrenos pertencentes ao Estado,
para fundar a dita sede, cuja troca, achando-se realizada com Luís Nazário
Correia e Francisco de Oliveira Sousa, conforme planta e Ofício que
tive honra de dirigir à Presidência, em 18 de outubro de 1879, sendo de uma
área de 193.600 m². A sede acha-se dividida em 89
lotes urbanos, conforme a tabela junta, as ruas com 20 m de largura, e a praça
de um quadrado de 220 m de lado. A planta junto, de que remeti
um exemplar à Inspetoria Geral de Terras e Colonização, em 14 de outubro de
1879, que acompanhava o meu projeto, o qual foi aprovado em 17 de dezembro de
1879, e assim tenho efetuada a medição e divisão dos lotes urbanos, que devem
ser vendidos por conta do Estado aos requerentes que ali querem edificar
casas. A distância até a capital Florianópolis é de 170 km,
seguindo inicialmente no sentido sul até Tubarão e então no sentido norte pela BR-101. A distância até a capital
pode ser reduzida a 150 km, partindo de Braço do Norte a Rio Fortuna, passando por São Bonifácio, e prosseguindo então pela BR-282 até Florianópolis. O
inconveniente deste percurso são os 48 km entre Rio Fortuna e São
Bonifácio, pois a estrada é em leito natural e repleta de curvas.
Municípios fronteiriços. As conexões de Braço do
Norte com os municípios fronteiriços, por rodovias estaduais pavimentadas, são:
·
Armazém, a partir de Gravatal, distância de 8 quilômetros
pela rodovia SC-431 (rodovia Sílvio João de Oliveira)
·
Orleans, a partir de São Ludgero, distância de 15 km, prosseguindo pela rodovia SC-438 (rodovia Daniel Bruning)
Municípios próximos
Até a década de 1960 a economia do município era
fundamentada na agropecuária. A pecuária leiteira sofreu um imenso impulso, com as raças Jersey e Holandêsa exercendo total importância no melhoramento dos rebanhos.
A partir de 1991, a suinocultura predominando, um importante movimento liderado por EDESIO ÖENNING passou a organizar e realizar o importante evento leiteiro, a FEAGRO, onde a raça Jersey passa a se destacar. De lá até o ano passado, a FEAGRO cresceu, e passou a ser a mais importante exposição especializada da raça Jersey em Santa Catarina, no Brasil, e na América do Sul.
Por isso, além da grande expansão no número de criadores da raça Jersey, e da qualidade de seus rebanhos, no dia 25 de maio de 2017 BRAÇO DO NORTE obteve o importante, e merecido, título de CAPITAL DA RAÇA JERSEY NO BRASIL.
O município de Braço do Norte
tem um parque industrial diversificado,
produzindo entre outros bebidas e refrigerantes, doces e produtos alimentícios, máquina para acabamento de molduras e, principalmente, leite e seus derivados, suinos e aves.
Destacam-se, ainda, os setores de máquinas e equipamentos, produtos de uso doméstico (higiene e limpeza), produtos
têxteis e esmaltados, com realce maior para o
parque industrial dedicado à produção de molduras.
O parque industrial
moldureiro, iniciado por Heriberto Effting em Braço do Norte,
abrange atualmente os municípios de Grão Pará, Orleans e São Ludgero,
constituindo o maior parque sul-americano na produção de molduras.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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