JERSEY em CASTRO/PR, CIDADE DO LEITE –
AGROLEITE e 3ª ETAPA DO CNRJ
A
mais forte região brasileira de criação da raça leiteira Holandêsa, há alguns
anos, vêm recebendo crescente participação de criadores da raça Jersey na produção e nas exposições. A 2ª
maior raça leiteira de expressão mundial, na tradicional AGROLEITE (Castro-PR),
vem se fortalecendo a cada edição graças à organização de sua associação
estadual, a ACGJPR, ao empenho dos expositores jersistas que, com alta seleção,
além dos títulos inerentes à raça Jersey detém o título de CAMPEÃ SUPREMA DE
TÔDAS AS RAÇAS desde 2015.
Além dos criadores locais, e dos expositores de longos anos, um mérito especial deve ser dado ao atual presidente da ACGJPR, Nelci Maynardes, assim como aos seus companheiros Maurício Santolim (marketing), Janus Katsman (vice-presidente), e a Marcelo Xavier (presidente da ACGJB).
Em
2014, a AGROLEITE foi o palco para a realização da XXXIII EXPO NACIONAL DA RAÇA
JERSEY, sob julgamento do canadense ANDREW VANDER MENLEN, com cerca de 200
animais em pista. O Grande Campeonato ficou com a vaca SILVANA GOLDEN BOY
NOGUEIRA MONTANHES, exposta pela Fazenda Capela Nova/MG.
Já
em 2015, a XXXIV EXPONACIONAL também ocorreu em Castro, sob julgamento de
MICHAEL HEATH/USA, e 17 expositores concorrendo. A qualidade das Jerseys
expostas foi grande, e no julgamento entre as Grandes Campeãs das raças
leiteiras presentes, não deu outra: a SUPREMA CAMPEÃ foi a vaca MÔNICA JAMAL
CIGANINHA, de Carlos Jacob Wallauer/RS.
No
ano de 2016, durante a AGROLEITE, foi realizada a 3ª etapa do I CIRCUITO
NACIONAL DA RAÇA JERSEY (evento desde 1987 solicitado pelas associações
estaduais do RS, SC e MG, e tornado realidade na vitoriosa gestão de MARCELO
XAVIER na ACGJB). Contou com cerca de 120 Jerseys. O jurado foi o med.vet.CLÁUDIO
ARAGON. A Grande Campeã e SUPREMA CAMPEÃ foi a vaca de Nelci Maynardes, ANA
IKELA MINISTER DA WACA, também escolhida como a GRANDE CAMPEÃ NACIONAL DO I
CNRJ.
Na
presente edição da AGROLEITE,ocorrerá a 3ª ETAPA DO CNRJ, com 132 animais
inscritos, 14 expositores representando 13 municípios e 5 estados brasileiros,
teremos como juiz o zootecnista FÁBIO FOGAÇA.
CASTRO é um município brasileiro do estado do Paraná, às margens
do Rio
Iapó, com um grande potencial turístico devido ao relevo privilegiado (Canyon Guartelá e às belezas próprias da
região dos Campos Gerais). Sua fundação ocorreu em
1778, e fez parte do caminho obrigatório para os tropeiros que
iam de Viamão até Sorocaba, devido à abundância das pastagens, tendo forte
origem no tropeirismo. Possui o primeiro “Museu do Tropeiro do Brasil”, fundado na
gestão do prefeito Lauro Lopes. Etimològicamente, Castro origina-se do latim,
“Castru”, que significa “fortaleza”.Até
o século XVIII toda a região que abriga hoje os Campos Gerais era habitada por
índios tupis e gês.
Com área aproximada de 2.531,506 km² (1,2701% do estado, 0,4492% da
região e 0,0298% de todo o território brasileiro), situa-se no Primeiro
Planalto (988 m acima do nível do mar), distante 159 km de Curitiba. Sua população (IBGE 2015) era de 70.810 hab
(2.650 hab/km²). O clima é subtropical
úmido com ocorrência de geadas, e
ocasionalmente neve,
com predominância de baixas temperaturas durante o inverno e
o outono
(atingindo temperaturas negativas) e temperaturas amenas durante o verão e
a primavera,
com temperatura média compensada anual de 17 °C.
Através
do regime de sesmarias, a Coroa Portuguesa queria colonizar várias extensões de
terras e, por isso, doava lotes às famílias que pretendessem se fixar nelas, o
primeiro pedido da região feito pelo capitão-mor Pedro Taques de Almeida, e sua
família, em 19 de março de 1704. Nessas terras iniciou-se a construção de uma
capelinha, atual Igreja Matriz Senhora Sant’Ana.
Pela
cidade de Castro passa o rio Iapó, conhecido pelos índios como Igapó ou rio que
alaga. Esta característica de transbordar com facilidade obrigava os tropeiros
a pernoitarem nas margens, transformando o local num pouso costumeiro das
tropas. O movimento dos animais pelas margens do rio Iapó era crescente pois,
com a construção da capelinha, mais moradores foram se fixando no pouso que, em
05 de março de 1774, foi elevado à categoria de Freguesia de Sant'Ana do Iapó,
passando a Vila Nova de Castro em 20 de janeiro de 1789 – em homenagem a
Martinho de Mello e Castro, então Secretário dos Negócios Ultramarinos de
Portugal.
Após
a instalação da Comarca de Castro, em 1854, a Vila foi elevada à categoria de
cidade em 21 de janeiro de 1857, sendo considerada a primeira cidade instituída
na Província do Paraná, por empenho do Pe.Damaso José Correia junto à
Presidência da Província.
Castro
teve fundamental importância na colonização dos Campos Gerais, região
desenvolvida durante a atividade econômica do tropeirismo. Esse grande valor
histórico é retratado através do centro histórico pela sua bela arquitetura do
século XVIII e XIX, o grande arquivo documental e as peças expostas no museu e
casas de exposições artísticas.
O
Município também soube receber muito bem os imigrantes que vieram motivados
pelas terras férteis e em busca de uma melhor qualidade de vida. É grande a
diversidade cultural das etnias que formaram a população castrense, hoje sendo
vista através das duas colônias, Castrolanda (holandesa) e Terra Nova (alemã).
UM POUCO MAIS DA SUA HISTÓRIA
Castro surgiu às margens do
histórico Caminho de Sorocaba, que ligava esta
cidade paulista a Viamão, na antiga Província de São Pedro do Rio Grande
do Sul. Inicialmente, o atual município de Castro foi um
"pouso de tropeiros" à beira da antiga via, ponto de passagem de tropas
de gado que iam à feira de Sorocaba. Segundo Milleit de
Saint' Adolphe, esta região era morada de aborígenes, notadamente os guarapiabas,
do grupo tupi. Também
há o registro de ataques de índios caingangues aos
tropeiros e colonos que circulavam pela região no século XIX.
O local onde atualmente se
encontram as pontes rodoviárias sobre o Rio Iapó era exatamente o ponto onde cruzavam os
tropeiros. Boa aguada, pastagens e clima atraíram as primeiras famílias
paulistas de Sorocaba, Santos e Itu, que se estabeleceram a fim de incrementar a criação de gado, formando uma povoação que se
chamou Pouso do Iapó. Contemporaneamente ao começo da colonização foram
requeridas, por paulistas, as primeiras sesmarias da
região.
Pouso do Iapó se firmou como
povoação, e, em 1751 foi construída uma pequena capela de "pau a pique",
onde os ofícios religiosos eram conduzidos pelo frei Bento Rodrigues de Santo
Ângelo. Em 1769, os Padres Carmelitas, vindos de uma frustrada
experiência na capela do Capão Alto, ergueram uma nova igreja às margens do Rio
Iapó, para sede da freguesia que pretendiam criar.
Em 15 de março de 1771, o
Pouso do Iapó recebeu a visita do tenente-coronel Afonso Botelho de Sam Payo e
Souza, ajudante de ordens do governador-geral da capitania e comandante das forças da ouvidoria de Paranaguá, que não mediu esforços para o desenvolvimento
do lugar. A partir daí, foi criada a Freguesia de Sant'Ana do
Iapó. Depois de cumpridas as formalidades exigidas pelo direito canônico,
o frei Manoel da Ressurreição, bispo da Capitania de São Paulo, em provisão de 5
de março de 1775, determinou as novas divisas da freguesia.
Na nova povoação,
estabeleceram-se o capitão-mor Rodrigo Feliz Martins, o capitão Francisco
Carneiro Lobo, um dos chefes expedicionários da primeira conquista de Guarapuava,
Inácio Taques de Almeida, Manoel da Fonseca Paes, doutor Manoel de Mello Rego,
Inácio de Sá Arruda, José Rodrigo Betim, Antonio Pereira dos Santos, João
Batista de Oliveira e João Batista Pereira.
A freguesia de Sant'Ana do
Iapó desenvolveu-se a contento, sendo que esta elevação à categoria de vila e alteração
na denominação prende-se
um fato ocorrido na prisão de Limoeiro, em Portugal. Encontrava-se o
capitão Manoel Gonçalves Guimarães, grande potentado, enriquecido no
contrabando de ouro e dono de extensa área de terras, tanto na freguesia, quanto na Vila de Curitiba. Em determinado dia, o Ministro dos Negócios Ultramarinos d'aquém e d'além
mar, Martinho
de Melo e Castro, fez uma visita à célebre prisão política, lá encontrou Manoel
Guimarães, que, ajoelhado, pediu clemência e liberdade. Em troca, informou
que morava no Brasil, numa florescente freguesia, na qual não havia justiça, e
os crimes ficavam impunes, mas que, se lhe fosse concedida a liberdade,
trataria de elevar a freguesia à categoria de vila, e com o nome do
ministro português, e melhorar a vida dos que ali moravam.
O pedido sensibilizou o Ministro,
além do que mexeu com sua vaidade, permitindo a libertação de Manoel Gonçalves
Guimarães, que, imediatamente, pôs-se a elaborar um plano para cumprir o
prometido. Em São Paulo encontrou-se com dr. Francisco Leandro de
Toledo Rondon, Ouvidor de Paranaguá, a quem expôs o acontecido. O próprio
Ouvidor representou o pedido junto ao Capitão-General Bento José de
Lorena. Em 24 de setembro de 1788, a Freguesia de Sant'Ana do Iapó foi
elevada à categoria de vila, com território
desmembrado de Curitiba e denominação alterada para Vila Nova de
Castro. Em julho de 1854, através da lei provincial nº 2, foi criada
a Comarca da
Vila Nova de Castro, instalada em 21 de dezembro do mesmo ano.
Pela lei provincial nº 14,
de 21 de janeiro de 1857, a vila ganhou foros de cidade,
porém com denominação simplificada para Castro.
Foi grande o fluxo de imigrantes no
território castrense, sendo que os primeiros grupos chegaram em 1885: colonos
de origem polonesa e alemã, vindo às expensas do governo
Imperial. Posteriormente, vieram imigrantes italianos, neerlandeses e russos. Nominam-se as colônias Santa Cândida, Santa
Leopoldina, Santa Clara, Carambeí, Iapó, Agostinhos e Russos.
No período da Revolução Federalista (1893-1894),
Castro tornou-se a capital interina do
Paraná, em decorrência do Decreto Estadual nº 24, de 18 de janeiro de 1894,
por Curitiba ter sido ocupada pelas tropas gaúchas, rechaçado o poder estadual que só voltou à
normalidade em 18 de abril do mesmo ano através do decreto-lei estadual nº
25. A lei estadual nº 1 049, de 4 de abril de 1911 criou o Distrito de
Socavão e, em 10 de abril de 1930 pela Lei nº 2 768, foi criado o
Distrito de Morros, mais tarde denominado Abapã.
Em 1855, chegaram ao município
imigrantes alemães e poloneses, fundando as colônias de Terra Nova e Santa
Leopoldina, sendo que no final deste século Castro recebeu os alemães
protestantes, que se instalaram na região de Maracanã, Rio Abaixo e Bulcão. No
início do século, em meados de 1911, chegaram os primeiros neerlandeses e fundaram a Colônia
de Carambeí,
e entre 1951 e 1954, com a vinda de mais 50 famílias, fundaram a Castrolanda que
foi batizada assim em homenagem à cidade. Dedicaram-se à industrialização e
comercialização dos produtos de origem animal e vegetal. Os japoneses chegaram
em 1958 e impulsionaram a agricultura através
de novas técnicas de plantio e produção.
A Colônia Terra Nova, de imigração
alemã, localizada a 15 Km do centro da cidade, foi
fundada em 1933, tendo como principais atividades econômicas a produção de
leite e o cultivo de milho e soja, apresentando alguns atrativos como o “Museu
Casa do colono – Das Kolonistenhaus”, a “Igreja Santa Terezinha” construída em
1937, e a “trilha ecológica”.
Com imigração
holandesa, a Colônia Castrolanda foi fundada entre os anos de 1951 e 1954, as
famílias chegando a Castro trazendo consigo tratores, equipamentos agrícolas e
gado, dando origem à colônia e à Cooperativa Castrolanda. Localizada a 06 Km do
centro da cidade, a colônia mantém suas tradições através da arquitetura
típica, do grupo folclórico, da gastronomia, da língua, dentre outros.
Além destes grupos
étnicos que consolidaram-se formando colônias, há muitas outras imigrações
presentes no Município e que contribuíram para a formaçõa sócio-cultural da
população castrense, destacando-se a
presença negra, eslava (poloneses, ucranianos, russos, etc), italiana, árabe,
japonesa, existindo ainda remanescentes de povos indígenas
ECONOMIA
A atividade agropecuária é
bastante expressiva no município, com plantação de soja, milho, feijão, arroz, cenoura, batata,uva, entre outras e possuindo milhares de
propriedades rurais, que se dedicam à criação de gado leiteiro, suínos e aves. A bacia leiteira da região é considerada a principal do Brasil em
produtividade e qualidade genética com capacidade aproximada de 400.000
litros/dia.
A Sociedade Cooperativa
Castrolanda Ltda, mantém um rebanho de gado Holandês PO e PC com alto padrão
genético, além da produção e comercialização de grãos e sementes, sendo que
esta Cooperativa, juntamente com a CAPAL - Cooperativa Agropecuária Arapoti
Ltda e a Cooperativa Agropecuária Batavo Ltda de Carambeí, fornecem
matéria-prima para a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná industrializar
os produtos Batavo. A raça Jersey, conhecida pela alta qualidade do leite
produzido e seu alto rendimento industrial, ocupa significativa área e,
acompanhando a tendência mundial, está aumentando sua participação a cada ano.
Castro também se sobressai na
exploração mineral, com a extração de calcário e talco e na indústria gráfica, moveleira, alimentícia
e de pincéis.
TURISMO
Paróquia Sant’Ana: a primitiva capela, de barro socado foi construída por escravos em
1704, em honra a Sant’Ana. Em 1769, foi realizada a primeira
missa, tendo neste ano sofrido uma reforma. O primeiro pároco, Frei de Santa
Teresa de Jesus, chegou dois anos mais tarde em 1771. Passou por diversas
outras reformas, sendo que no ano de 1876 foi totalmente concluída, tomando seu
aspecto atual. Um ano depois foi construída uma das torres e a segunda, anos
mais tarde, no período entre 1945 - 1960, finalizada por Domiciano de
Oliveira, que ao reconstruí-la cometeu um erro esquecendo de inserir ao
lado da segunda torre (construída posteriormente) quatro pilares. Anos mais
tarde, Domiciano de Oliveira vinha junto a órgãos competentes
requerer a correção da segunda torre, o que não foi permitido, pois essa
característica passou a ser considerada um marco na história do município.
Museu
do Tropeiro, criado pelas leis 13/75 e
71/76, a casa onde foi instalado o museu foi construída no século XVIII pela
família Carneiro Lobo. Sua construção é de estuque, de fiel estilo. Pertenceu
ao Padre Damaso, que a comprou de Francisco de Deos Martins e sua mulher
Victoriana Alves de Nunciação. Em 1912, foi novamente vendida à Balbina Marques
Ribas, que deixou por herança a cinco herdeiros. Em 1975, o imóvel pertencia à
Leonilda Madureira e foi adquirido, por compra, pela prefeitura sendo submetido
a restauração mediante orientação do Serviço do Patrimônio Histórico do Estado.
Seu acervo conta com aproximadamente 400 peças. Além de retratar a vida do
tropeiro, apresenta documentos e objetos históricos, peças sacras, aferições e
artesanato. Está localizado na Praça Dr. Getúlio Vargas.
Colônia de Castrolanda: O
crescimento da Cooperativa Batavo em Carambeí,
possibilitou a vinda de novos colonos para o Paraná, sendo que em 1951,
desembarcou no Rio de Janeiro um
outro grupo de famílias neerlandesas. Castro foi o município escolhido e em
5000 ha, às margens do rio Iapó, foi fundada a Colônia de
Castrolanda, onde os imigrantes construíram estradas, casas além dos
estábulos para os reprodutores bovinos de produção leiteira, o que deu início à
Cooperativa Castrolanda, que se desenvolveu apesar de todos os problemas de
doenças, falta de assistência e dificuldades para adaptação dos imigrantes ao
clima.
Para
perpetuar as tradições e reviver a história, a comunidade criou em 1953 o Grupo
Folclórico Holandês de Castrolanda, integrado por jovens descendentes, além do
Museu dos Imigrantes, criado em novembro de 1991, uma réplica das primeiras
residências construídas pelos pioneiros da região, deixada transparecer através
dos móveis e objetos doados pelas famílias de Castrolanda, para mostrar este
pedaço do Paraná holandês.
No local
também são expostos e comercializados artesanato e souvenirs da colônia e da
Holanda.
Em
Castrolanda situa-se um dos maiores moinhos de vento do mundo: inaugurado em
30 de novembro de 2001, De Immigrant (O Imigrante) é um grande
monumento de 26 metros de envergadura, possui duas mós conseguindo produzir até
3.000 kg de farinha de trigo, e
mecanismos, engrenagens, pinos e encaixes feitos quase que totalmente em
madeira. O projeto é assinado e executado pelo holandês Jan Heijdra,
especialista em de moinhos de vento, como uma homenagem aos imigrantes neerlandesa da década de 50 que
colonizaram a região. O moinho é acionado pelo moleiro Rafael Rabbers - único
operador de moinho de vento diplomado do Brasil -, que trabalhou na construção
e posteriormente foi treinado para operá-lo. De Immigrant funciona
perfeitamente e pode ser visitado por dentro até a cúpula. Além do moinho, a
construção abriga salão de eventos, museu, restaurante, biblioteca e loja
de artesanato.
Casa da Cultura Emilia
Erichsen: Neste edifício em 1862 foi fundado o primeiro
jardim de infância do Brasil por Dona Emilia Erichsen. O prédio foi vendido em
1 de agosto de 1905 à Carlos Betenheuser, e posteriormente, em 20 de julho de
1982 foi adquirido para desmembramento e instalações do Banestado (antigo
Banco do Estado do Paraná, comprado pelo Banco Itaú). Em 16
de agosto de 1982, parte do prédio foi doada ao município, funcionando hoje
como a Casa da Cultura. Localiza-se na Rua Dr. Jorge Xavier da Silva.
Morro do Cristo: Situa-se
num dos pontos mais altos de Castro, e pode ser avistado de todos os lados da
cidade e arredores. Sobre ele está uma estátua do Cristo Redentor e
um pequeno parque de diversões. Localizado na Rua Coronel Olegário de Macedo.
Rio Iapó: Corta
o perímetro urbano e permite a navegabilidade de canoas e lanchas de pequeno
porte. Seu leito é sinuoso e bastante piscoso. Encontra-se a 18 km do
centro e, nele está a queda do Pulo.
Saltos: O
município possui um potencial hídrico representativo e de exuberante beleza,
com inúmeros saltos, quedas e corredeiras, onde se destacam a queda do Pulo no
rio Iapó, os saltos São João, da Cotia e das Andorinhas e as corredeiras
do rio
Guararema.
Prainha - Praia
do rio Iapó, no perímetro urbano e com total infraestrutura de lazer. É um dos
principais balneários fluviais do Paraná e, tornou-se um ponto turístico e de
lazer, com cascata d’água, lanchonete, campos de futebol, quadra de esporte,
churrasqueira, ringue de patinação etc.
Fazenda Capão Alto: A
vocação hospitaleira de Castro começou no século XVIII, quando tropeiros que
faziam o caminho Viamão - Sorocaba transportando gado encontraram às margens do
rio Iapó um pouso seguro. É nesta época, 1704, que se deu a fundação da Fazenda
Capão Alto, localizada em terras de sesmaria concedidas a Pedro Taques de
Almeida, seus filhos e genros. Por ocasião da morte do patriarca, os direitos
da vasta concessão de terras passaram a seus descendentes, ficando Timóteo
Corrêa de Góes com a gerência das terras localizadas no Capão Alto.
Em
1749, a fazenda foi levada a leilão e arrematada por José de Góes Moraes que,
em 1751 teria feito doação ou venda da mesma, aos religiosos de Nossa Senhora de Monte Carmelo.
Os carmelitas ali
permaneceram por mais de um século como agricultores e criadores de gado. Em
meados do século passado os religiosos deixaram a fazenda em quase completo
abandono, sendo que seus inúmeros escravos passaram a tomar conta, organizando
um quilombo ordeiro
e pacífico. Dentro de um sistema de república altamente democrático, os negros
do Capão Alto consideravam-se apenas de Nossa Senhora. Diariamente compareciam
à capela, onde oravam, e pediam ordens da Virgem. Sempre sob
sua inspiração elegiam semanalmente um diretor para orientar o serviço de
distribuição de prêmios e sanções, segundo as necessidades. Em 1864, os
"escravos carmelitas" foram vendidos para uma firma de São Paulo, mas
quando seus donos vieram buscá-los, recusaram-se a sair da fazenda. Iniciou-se
uma revolta que só foi dissipada pela intervenção do chefe de polícia de
Curitiba.
Em
1870, Bonifácio José Batista, o Barão de Montecarlo, comprou a fazenda, que
foi passando para seus herdeiros até chegar à sua neta Evangelina Madureira.
Após
1940 esteve em mãos de dois compradores estranhos à família e em 1979 foi
vendida à Cooperativa Central de
Laticínios do Paraná. Suas construções refletem a imagem dos
casarões coloniais típicos das fazendas de café. A casa central foi erguida em
taipa de pilão, uma das únicas do gênero do Paraná, achando-se tombada como
patrimônio pelo Estado.
Fazenda Potreiro Grande: A
casa sede de uma fazenda de gado toda construída em pedra é o local
aconchegante e rústico onde são recepcionados os visitantes, admiradores da
vida no campo e que podem desfrutar de uma área de 1200ha, incluindo matas
nativas, trilhas ecológicas, passeios a cavalo, tanques para pescaria e piscina. Toda a alimentação é
preparada com produtos da própria fazenda, como o leite, o pão, os peixes e os legumes. Distante de
Curitiba 142 km, o acesso é feito pela BR 376 até Ponta Grossa,
pegando a PR 151 por
Alagados até o distrito de Abapã em
Castro.
Sítio Santa Olívia: Situado
no Canyon
Guartelá às margens do rio Iapó possui pousada com acomodações
para 12 pessoas, churrasqueiras, trilhas para passeios a pé e a cavalo em meio
a exuberante vegetação. Corredeiras com pequenas cascatas e subida ao morro de
São Francisco são algumas opções de lazer que juntamente com a pesca das
famosas tubaranas ou tabaranas, proporcionam um excelente ambiente para
relaxamento. Existe também um recanto para os esotéricos e místicos exercitarem
suas mentes.
Artesanato,
comida típica e folclore:
O artesanato
local é bastante rico e variado, utilizando como matéria-prima argila, palha de milho,
madeira, piri e lã de carneiro.
O
prato típico é o "Castropeiro", uma homenagem aos tropeiros que
colonizaram a cidade de Castro. Consiste no feijão tropeiro temperado, carne de
gado e de porco, quibebe de abóbora, couve com torresmo acompanhado de pão
caseiro.
O
folclore manifesta-se através do Grupo Folclórico de Castrolanda formado em
1952 que visa a apresentação de danças típicas tradicionais das diversas
regiões da Holanda e do CTG Querência Campeira, que revive o folclore gaúcho.
Os dados históricos foram compilados de Wikipédia, a enciclopédia livre.
Veja mais sobre as mais importantes ranqueadas no RS e no CNRJ em postagens anteriores neste blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário